segunda-feira, outubro 06, 2008

Mesário / Ser ou não ser, eis a questão!



Este final de semana foi muito importante para mim, principalmente por ter participado desta tão importante e falada democracia. Confesso que nos últimos dias, tinha sido um tormento na minha vida o fato de ter sido convocada para ser mesária.

Justificando as minhas palavras:

Juro que não é má vontade, acontece que tenho uma filha de um ano e oito meses, que passa consequentemente a maior parte do tempo na escola, e boa parte do restante do tempo na casa da minha mãe para que eu consiga realizar as tantas atividades que a nossa profissão exige.

Pois é, fiquei pensando que este dia, domingo, o único que posso desfrutar da sua companhia, acompanhar seu desenvolvimento, vibrar com as suas conquistas, seria impedido pelo fato de ter que estar presente um dia inteiro em uma das tantas escolas eleitorais para desenvolver o graaaaaaaaaaaaaaaande papel de mesária!

No sábado dia anterior, tive que trabalhar o dia inteiro, no domingo...

Que raiva!!!

Depois, sentada na cadeira de uma das tantas salas de aula de nosso estado, lendo o material da última aula presencial, de Organização e Gestão da Educação, lembrei do que a professora havia mencionado sobre as dificuldades em exercermos esta tão sonhada democracia. Até havia esquecido frente á tanto desânimo e contrariedade!

Pensei que o que eu estava fazendo era tão importante quanto as tantas lutas que ocorreram em prol deste direito de todos cidadãos e que para acontecer isto, é necessário que existam pessoas como eu, que abram mão de um dia com a sua família, com os seus deveres e atribuições para dar a possibilidade de todos escolherem seus candidatos.

Poxa, se pensarmos bem, este serviço deve ser exercido com o realismo e seriedade. Neste grande dia, o mesário deve estar não apenas presente, mas atento em seu posto, com envolvimento integral, sendo sua esta responsabilidade imensa e instranferível. Agora posso falar por mim própria, somos os primeiros a chegar e os últimos a sair, confesso que me senti a peça chave para o funcionamento das seções eleitorais.

Nós, cidadãos mesários, trabalhadores sem qualquer remuneração e com muitas atribuições deveríamos assim como os candidatos, ter uma valia maior frente a sociedade, quem sabe assim, a mídia divulgando a sua importância, as pessoas sendo mais receptivas e respeitosas; quando chegar o oficial e bater em nossa porta, o recebamos com um grande sorriso.

Até a próxima!!!
Na Zero Hora saiu uma reportagem muito interessante com uma outra visão e enfoque sobre o assunto. Curioso?
Dá uma conferida!

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